2023-11 Viagem à Espanha e Grécia em novembro de 2023

Nosso avião da conexão para Montreal estava atrasado quinze minutos. A viagem foi calma. Assisti a um episódio da série Obi-wan Kenobi . Gostei. Em Montreal a Rose teve que se comunicar com o taxista que ela havia contratado antes de nossa partida. Foi meio difícil encontrá-lo. E quando encontramos, ele não estava num carro oficial, tinha um carro comum. A Rose não quis entrar. Fomos pegar um táxi comum. Chegamos em casa, a Rose foi tomar seu banho, eu tomei o meu em seguida.  Terminamos a noite bebendo champanhe Moët Chandon para comemorar uma viagem sem problemas. Jantamos o pão que a Rose insistira em comprar em Atenas. Anterior

Nosso voo saiu com um atraso de quinze minutos. Eu e a Rose fomos em fileiras separadas, os dois na janela. A Rose me deu a máquina dela para eu tirar um selfie durante a viagem: A viagem foi foi demorada, mais de dez horas... Ninguém merece... Assisti ao filme A pequena sereia , versão live-action. Não achei tão ruim como o pessoal estava dizendo. Sim, uma sereia negra é algo bem esquisito, mas fora isso o filme é bem bom. O almoço foi bem gostoso, o prato principal foi arroz com legumes cozidos. Mais tarde a Rose me disse que achou os legumes muito oleosos, não gostou. Mas eu achei bem bom.  Tomei vinho tinto. A Rose me deu parte do dela que ela não tomou. Revi o filme Love, actually . Adoro esse filme, posso revê-los todos os anos. Depois vi um documentário sobre a Mary Tyler Moore. Bom.  Um episódio de Friends . Finalmente vi os dois primeiros episódios da série Foundation . Gostei. Anterior Próximo

O site do aeroporto recomenda chegarmos quatro horas antes de voos internacionais.  Chegamos lá três horas antes e nosso voo ainda não estava sendo listado nos grandes quadros de avisos... Encontramos nosso guichê, despachamos as malas e passamos pela segurança. Paramos no duty free, compramos doces e cosméticos. A Rose queria comprar um pão, mas eu a convenci a não fazer isso, ele era muito grande. Fomos andando até a porta A1, encontramos um canto para sentar onde a Rose poderia ligar seu computador. Fui ao banheiro e depois fui comprar uma revista de sudoku numa livraria na área comercial do aeroporto. Quando voltei a Rose voltou a insistir no pão. Lá fui eu comprar o danado do pão... Anterior Próximo

Tomamos nosso último café da manhã no hotel às 7h30, falei para a Rose aproveitar bem a vista do Parthenon, pois a menos que aconteça algo muito bom conosco (eu ganhar na loteria, por exemplo), só vamos vê-lo de novo daqui dez anos. Já fora do quarto, esperando o elevador para descer as malas: Fizemos o check-out às nove da manhã e pegamos o nosso táxi, que chegou antes da hora marcada. O trajeto para o aeroporto pareceu mais longo do que o necessário, o motorista passou por um monte de bibocas antes de pegar a estrada. Anterior Próximo

Passei pela linha de chegada, recebi minha medalha e sacolinha de guloseimas e continuei andando para sair da área protegida do fim da maratona. Meu plano era cortar pelo meio do jardim nacional e ir para a praça Syntagama, mas o jardim estava fechado para reforma, tive que ir margeando ele.  Fui acompanhando um grupo de locals, terminei chegando à estação Acrópolis. Peguei o metrô e tive que fazer duas baldeações, usei as três linhas do metrô nessa viagem. Eis-me aqui chegando no hotel: A Rose estava esperando por mim na porta do quarto, tirou uma foto já quando eu cheguei. A primeira coisa que fiz foi tomar um banho, estava mais que precisado. Sentamos na varanda e ficamos conversando sobre nosso dia. Obviamente tomamos o champanhe da vitória: Ficamos na varanda até começar a escurecer: Depois entramos e começamos os preparativos para a volta para casa. Anterior Próximo

Com quase vinte mil pessoas participando da corrida, a gente fica cercado por pessoas o tempo todo. Nunca é solitário... Nos primeiros quilômetros vi algumas figuras engraçadas. Tinha um italiano que ia correndo e gritando em italiano: "Valentina! Valentina! Não foge! Eu estou chegando...". Super engraçado. Teve um outro que era um homem todo peludo que estava correndo de biquini cor de rosa. Super weird! Acho que o pessoal da maratona mudou o percurso, não vi vários pontos de interesse que havia visto em 2013. Tinha também mais subidas e descidas. Já no km 18 eu sabia que o sub-4 não iria acontecer. Cruzei o ponto da meia maratona em 2h02m, o que virtualmente impossibilitava um sub-4. A Rose foi acompanhando minha evolução através do app da maratona: Precisei parar várias vezes para descansar por causa do sol excessivo, fadiga geral, as pernas doíam. Mas mesmo assim fiquei bem contente com minha performance, não tive "wall"; quando precisava andar, algumas centenas...

Chegamos no estádio de Maratona à 7h15. Quando saí do ônibus juntei-me a uma multidão que se encaminhava para o estádio de Maratona. Todo mundo queria tir ar um a foto perto da placa que indicava a cidade de Maratona: Andamos quase um quilômetro até o estádio. Em 2013 eu tinha ficado no bloco 7, o último. Este ano eu estava no bloco 6, achava que era o penúltimo. Mas no estádio de Maratona eu descobri que este ano há doze blocos! Também, pudera! O número de corredores mais que dobrou. Tirei uma panorâmica da pista de corrida do estádio: A linha de partida vista de cima: Andei pelo lugar, visitei o porta-potty, sentei num canto e fiquei esperando dar a hora. A corrida começaria às nove. Meia hora antes entrei na fila do banheiro. Quando faltavam cinco minutos para começar foi que eu consegui ir para o banheiro. Ufa! Cada bloco é identificado por uma grande flâmula com o número do bloco. Mas eu me enganei, achei que a flâmula indicava o começo do bloco, mas descobri que ela na verdade in...

Acordei às 2h30, fiquei rolando na cama, olhando o relógio a cada vinte minutos. Na última vez que olhei era 3h40, pensei "ok, na próxima vez, às quatro da manhã, eu me levanto". Quando olhei o relógio de novo eram 4h50, devo ter cochilado! Levantei, me arrumei. Não podia faltar um selfie já com o bib: À s 5h30 eu desci para tomar o meu café da manhã especial que prepararam para mim para a maratona. Foi algo bem simples, um sanduíche de queijo, um pedaço de bolo e uma maçã. Mas era o que eu precisava para começar o meu dia. Subi de volta para o quarto, peguei minhas coisas e fui para o metrô Thissio. Três estações depois eu desci na Omonia. Já dentro do trem do metrô tinha um bocado de gente, mas quando saímos na Omonia, tinha uma multidão! Pouco depois que saímos da estação entramos numa longa fila que avançava lentamente para os ônibus. Depois de uns dez minutos andando por ali eu entrei num ônibus. A viagem começou às 6h15. Anterior Próximo

Subi para o restaurante para fazer uma reserva. Estava uma bagunça lá, estavam colocando as decorações de Natal. Fiz a reserva e voltei para o quarto. Às sete da noite subimos para o restaurante para nosso jantar especial pré-maratona. Foi um espetáculo, muito gostoso e muito bonito. Comemos salada de beterraba com morango, daikon e laranja, "biscoito" de feijão e cogumelo (bem gostoso, apesar do nome), risoto de beterraba. Aqui vemos o prato de feijão e cogumelos: Estranhei um pouco o gosto a princípio, mas no final foi bom. Aqui temos outra foto do jantar. Essa salada de beterraba com morango estava um estouro: Eu tomei uma cerveja sem álcool, a Rose pegou um vinho de laranja. Ela não gostou, parecia um chá. Anterior Próximo

Saindo do museu arqueológico fomos para a estação Omonia: Lá visitamos a loja de departamentos Hondos Center. Procuramos tênis e cinto para mim, não encontramos nada num preço que poderíamos pagar. Depois entramos na Notos Home, outra loja de departamentos. Ali encontramos pelo menos o tênis de bicicleta para mim, comprei. Pegamos o metrô e fomos até a estação Syntagma, procuramos pela loja Korres, a Rose queria comprar uns cosméticos. Encontramos a loja e compramos o produto para a Rose e mais uma lembrancinha para o novo bebê que está chegando. Pegamos o metrô finalmente e fomos de volta para o hotel. Reservamos um táxi para segunda de manhã, cuidamos da questão do café da manhã. Decidimos que jantaríamos no restaurante do hotel. Anterior Próximo

Nosso passei do dia foi o museu arqueológico nacional. Quando estivemos em Atenas pela última vez, nós gostamos muito desse museu . Desta vez foi uma decepção.  Pelo menos   metade do museu estava fechado, só podíamos ver de longe, não podíamos entrar. Não havia exposição temporária, também. Oh well... Bem, aqui temos a entrada do museu: Na primeira sala temos artes do neolítico: Impressionantes peças de ouro encontradas pelo  " arqueólogo dinamitador" Heinrich Schliemann: Um conjunto de três grandes vasos, provavelmente usados para o transporte de azeite: Havia cartazes indicando uma exposição temporária sobre nosso imperador preferido, Adriano: Fomos lá na sala 31a diretamente para vê-la em primeiro: fechado... O ponto alto do museu, a estátua de Zeus/Poseidon: No andar de cima, havia uma grande sala com murais lá no fundo: O grande saguão do museu: Não ficamos muito tempo lá dentro, não havia tanta coisa assim para fazer como da outra vez... Anterior Próxim...

Voltar para o hotel foi outra aventura, não sabíamos exatamente onde era o ponto do bonde, fomos acompanhando um casal que parecia que sabia o que estavam fazendo. Felizmente, dessa vez funcionou, depois de vários minutos de caminhada chegamos ao ponto de parada do bonde, esperamos um pouco e voltamos na direção do metrô. Quando descemos do bonde no ponto Faliro logo percebemos que o ponto Faliro do bonde não batia com a estação Faliro do metrô! Que confusão! Tivemos que andar mais um pouco para chegar no metrô. Quando estávamos chegando no hotel eu propus de irmos ao restaurante do terceiro andar para terminar a noite com uma bebida, nós certamente merecíamos. Passamos primeiro no quarto, a Rose queria trocar de calça, pois a que ela usava estava toda enlameada. A minha também estava, mas eu não tinha outra, só a minha calça de avião. Quando chegamos no restaurante, estava lotado, quase todas as mesas tomadas. O maitre perguntou se tínhamos reserva, disse que não, ele não acreditou, p...

Fomos até a expo da maratona de Atenas para pegar o meu bib. Foi uma aventura! Pegamos o metrô, fomos até a estação Faliro, perto do porto, onde teríamos que pegar o bonde para o local da expo. O problema é que quando descemos nessa estação, não havia nenhuma indicação de por qual das três saídas sair, não havia nada escrito!  Escolhemos uma e fomos. Quando saímos ao ar livre, vimos o ponto do bonde lá ao longe, tivemos que andar um bocado para chegar lá. Quando chegamos, só tinha uma linha, não dava para saber se ia na direção certa. Pegamos o bonde na esperança de que o 50/50 iria funcionar a nosso favor. Não funcionou. Depois de duas paradas percebemos que estávamos indo na direção errada.  Descemos, eu perguntei numa banca de jornais sobre como voltar, recebi uma resposta obviamente errada, decidi pegar um táxi para ir para o lugar, pois já estava ficando tarde. Conseguimos um táxi rapidamente, ele nos levou ao local correto em dez minutos, custou dez euros. Quando chegamo...

Enquanto estávamos dentro do museu da Acrópolis choveu um pouco. Quando saímos já havia parado, mas o chão estava bem molhado. Fomos agraciados por um arco-íris: Fomos até a estação do metrô Acrópolis, compramos um bilhete de 24 horas, pois iríamos usar bastante o transporte coletivo. Nossa primeira parada foi a praça Syntagma (que agora os gregos pronunciam "Syndarrma"), fomos procurar a doceria Karavan. Para nós uma  visita a Atenas não é completa sem uma passada nessa doce r ia. Eu sabia o endereço (Voukourestiou, 11) e sabia mais ou menos onde essa rua era, mas não exatamente. E em Atenas as placas com o nome das ruas são difíceis de encontrar. Chegamos finalmente no lugar, estava como nos lembrávamos: uma portinha minúscula e um corredor minúsculo, quase tínhamos que ficar de lado nele para passar. Compramos uns docinhos e voltamos para o quarto, comemos alguns deles. Uma delícia, como sempre! Anterior Próximo

Saindo da Acrópolis fomos procurar o museu da Acrópolis. Mas p assamos primeiro no monte de Ares, um ponto de encontro em Atenas: Felizmente o museu fica bem perto da entrada principal, por onde saímos. Só tivemos que descer a rua. O museu está tão espetacular quanto da outra vez, um espetáculo. Passamos o resto do dia lá. A Rose usou o áudio-guia, portanto foi mais devagar do que eu, pois eu só  ia   lendo os quadros de informação das obras que me interessavam. Nesse museu há quatro andares com milhares de objetos datando desde a antiguidade clássica. Logo na entrada tem umas maquetes dos vários estágios da Acrópolis. Aqui temos o período clássico, pouco após a construção do Parthenon: Na rampa do primeiro andar há milhares de objetos de uso diário, relativos a casamento, morte, etc: Aqui temos uma peça que servia de forno e de aquecedor da casa: A corujinha de Atenas: No segundo andar há uma área em que não podemos tirar fotos. Fui informado disso por um agente de segurança ...

Comprados os bilhetes, nós entramos e começamos nossa visita. Tinha um bocado de gente ali, vários grupos acompanhados de guias em diversos idiomas. Notamos algumas diferenças em relação à nossa visita anterior dez anos atrás. Algumas áreas estavam fechadas ao público. Este aqui por exemplo, em 2013 nós pudemos entrar e sentar nas cadeiras de mármore. Neste ano só pudemos olhar de longe. O teatro de Dionísio: Consegui uma foto da primeira entrada do Parthenon sem nenhum turista: A entrada principal do Parthenon: O ponto alto da visita, tanto figurativamente como literalmente, é o Parthenon. Não importa quantas vezes a gente o veja, sempre é uma emoção. Aqui temos o Parthenon visto da área da bandeira: E aqui a bandeira: Dali dava para ver uma ponta do estádio Kallimarmaro, onde eu estaria entrando dali dois dias ao final da maratona: As cariátides (reproduções) no Erechteion: Essas aí são cópias, as originais nós iríamos ver mais tarde no Museu da Acrópolis. Anterior Próxim...